segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

PaRaBéNs

E cá estarei para mais um ano...bora festejar! te.adoro.te

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

... SeR, SeRá!

angel said: Vais ser muito feliz e a tua vida vai parecer dois dias...
(Eu espero durar muito mais que dois dias..)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tendência

Com ligeira tendência para dizer asneiras...
... estamos mal!! No entanto, bem dispostas..

domingo, 21 de setembro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (pq...ups!)

Cá estou eu a tentar redimir-me pela falta de cumprimento deste compromisso...Mas também é verdade que já tinha avisado que nem todos os dias passaria por aqui :D
Ontem decidi ter um pouco de vida própria e cheguei mais tarde, razão pela qual não dei noticias.
Hoje passei por cá para dizer que os dias deste diário estão a chegar ao fim, simplesmente porque Quem Foi vai voltar para um pouco mais próximo de Quem Fica.
Não posso negar que estou contente pelo teu regresso, por te ter mais perto de mim.
Momento alto: amizade.
Momento baixo: peso nas costas :)
Kisses
te.adoro.te

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (pq...será?)

Egoísticamente falando, as novidades não são muitas, a bem dizer nenhumas. Não me refiro, claro está, à conjuntura Mundial, às atrocidades diárias que nos rodeiam. Estou a falar de mim e do meu pequeno umbigo!
Gostei muito de te ver, de ver o teu sorriso e de saber que estás bem (ainda que não em toda a plenitude). Foi uma surpresa e tanto...
Momento alto: o teu sorriso.
Momento baixo: work.
miss you
te.adoro.te

Diário de Quem fica (pq...quem sabe...)

O dia de hoje foi bastante normal, já o de alguém muito próximo...
Portei-me muito bem, como já vem sendo hábito, e cumpri todas as tarefas;
O que de mais agitado se passou foi mesmo a música que tenho ouvido e que me tem feito dançar (bem, repondo a verdade.... 'que me tem feito mover algumas partes do meu corpo').
Momento alto: não me recordo.
Momento baixo: angustia de uma grande amiga.
te.adoro.te

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (pq...tb...)

Dizem que a cor da esperança é o Verde, que é a última a morrer, mas... ao 7º dia percebe-se que até a esperança tem um prazo de validade e, neste caso, a validade acabou mesmo antes de crescer!
Deixo-te uma palavra única, que mais nenhuma língua possui: Saudade
Momento alto: um comentário que me encheu o ego.
Momento baixo: brincarem com o que de mais sincero temos.
Muitos bejinhos
te.adoro.te

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (pq...)

O 6º dia começou com um telefonema pelas 9:54h da manhã.
Telefonema inesperado e sobre um tema do meu interesse... deposito uma enorme esperança e aguardo novos desenvolvimentos.
O resto do dia foi calmo! Revi caras antigas, fixei novos olhares e conheci rostos inexpressivos.
Momento alto: telefonema.
Momento baixo: incerteza.
te.adoro.te

domingo, 14 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (pq espero que interesse a quem foi)

O 5º dia de um Diário que nem sempre é diário :D
O fim de semana, como sempre, agitado e cansativo (a quantidade de tralhas que conseguimos guardar ao longo dos anos...). Hoje voltei para o meu 'espaço' e começo a trabalhar amanhã em horário normal.
As novidades fazem-se esperar e tardam em aparecer, mas tudo segue o seu rumo :)
Momento alto: a família.
Momento baixo: o cansaço.
Muitos bEiJiNhOs
te.adoro.te

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (apenas pq interessa a quem foi!)

Cá estou eu pelo 2º dia :)
Soube que tudo está a correr bem, que as esperanças e os horizontes se alargam. Quase sou capaz de apostar que, neste preciso momento, as ideias fervilham e passam à velocidade da luz... Que idiota que és! :P
Por cá no reboliço das vozes infantis, nas bincadeiras do costume e o constante cansaço ao final do dia. Hoje, por exemplo, cheguei a casa decidi descansar um pouco e só acordei com o teu toque :)
Momento alto: a prenda que recebi;
Momento baixo: menos € na conta :(
te.adoro.te

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Diário de Quem fica (apenas pq interessa a quem foi!)

Este é o 1º dia do "Diário de quem fica".

Estes pequenos momentos do dia servirão, apenas, para transmitir a quem foi 'aquela' presença ausente que sempre partilhámos.

Como está bem de ver, quem ficou fui eu, agora quem foi... apenas revelo que é alguém muito especial e com muitas esperanças na bagagem. Por falar em bagagem, espero que tenhas levado uma vazia só por minha conta :p

Momento alto: a hora de descanso. Momento baixo: despertador a tocar :) te.adoro.te

terça-feira, 9 de setembro de 2008

under my umbrella of time

Pressinto figuras invisíveis e chego a temer o desenlace destas. Pressinto figuras que moem e moram nos meus pensamentos. Moem… Remoem… Esmagam… Pressinto casulos de egoísmo que se fecham em copas e me aborrecem os dias. Se por um lado tenho o espanto pelas horas felizes por outro tenho as certezas absurdas de horas que repelem vida e me apegam ao desespero. De que me interessa um tempo vazio? Um tempo sem figuras? De que me serve um tempo gasto em desespero? De que serve? Estou cansada das velhas censuras de sempre… das censuras das figuras que moem, remoem, esmagam… Quero sentir o hábito de coabitar na vida com sonhos em tons dos meus desejos. Quero olhar nos olhos da vida e sentir o domínio daqueles que se atrevem a atingir a profundidade da doida brisa que lhes corta em sobressalto as aspirações.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Querida Ana:

"Ouço o relógio… ainda chove – como detesto a chuva nesta altura do ano. Olho as formas brilhantes com toque suave que propagam aquele aroma a baunilha por este que é o meu refúgio. Reparo também nesta minha sombra trémula sarapintada no chão. Avanço até ela mas esta afasta-se à mesma velocidade… volto à minha posição inicial e começo uma viagem onde a minha vista e mente percorrem um aprazível túnel de memórias. Dou de frente com a tua lembrança, com momentos nossos que serpenteiam pelos meus pensamentos. Numa tela poderia pincelar estes momentos com infinitos raios de sol que ferem cada sombra com o seu brilho.

Lembras como gargalhamos? É um som heterogéneo que faz fervilhar as nossas vidas e contagia qualquer tipo de forma viva que nos cerque. E lembras porquê? Sim. Porque são expressões sinceras de quem acredita, de quem sente a verdadeira amizade. Passa mais um momento, outro, mais um, tantos… meu Deus como esboço tantos sorrisos! -sigo cada um deles com este meu olhar imperturbável.

A minha sombra ainda permanece trémula neste chão frio, contudo lentamente sinto que posso contar sempre com a tua a seu lado… quantas vezes varreram elas em “unum” as barreiras físicas deste mundo cruel que nos envolve! Não consigo parar este filme que passa na minha cabeça por mais que me esforce e da mesma maneira não consigo impedir as lágrimas que trazem ainda mais alegria a este rosto de imperfeições.

Com ternura guardarei cada palavra doce, o perfume do teu olhar, com ternura vou sempre guardar-te porque te sinto muito embora nem sempre te veja. Tem sempre presente que não vais nunca precisar ver os meus gestos esboçados com precisão como prova de qualquer coisa… e sabes porquê? Porque vais sempre ter este sentimento que professo por ti, este sentimento de forma indistinta e sem dimensão de tão imenso que é.

Não vou mais proclamar com riscos aquilo que vou sempre preferir demonstrar através de outras formas expressivas.

Te.gosto.te

Com ternura, Vanda Amador"

sábado, 26 de julho de 2008

Memórias no Tempo**

Quando apago a luz e tento dormir, sinto as ondas que irrompem o quarto soprando-me ao ouvido aqueles sons que me fazem respirar fundo… penso que seja por haver dias como os deste mês, onde o conhecimento esperado se transforma em nostalgia de tempos que foram…

sexta-feira, 11 de julho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A simplicidade das palavras...

6 palavras: Admito que o erro foi meu. 5 palavras: Você fez um bom trabalho. 4 palavras: Qual a tua opinião? 3 palavras: Faça o favor. 2 palavras: Muito Obrigada!
A palavras mais importante: Nós
A palavras menos importante: Eu
"O Telhadinho"

quinta-feira, 5 de junho de 2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Procuro Casa シ

Não procuro a casa dos meus sonhos, mas a casa para os meus sonhos!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Desculpem por NADA

Este texto destina-se especialmente aos que se sentem ofendidos. Este texto destina-se aqueles que acham que aqui a 'betinha' tem tudo sem ter que fazer nada. A eles, e somente a estes senhores e senhoras incomodados(as), peço desculpa. E peço desculpa por só ter que sorrir e dizer obrigado no final. De facto. Têm toda a razão. E? Qual o 'problem' ? Ainda não percebi? Ahhhh, não me venham dizer que recusariam. M'enganem que eu gosto!! A inveja é uma coisa feia de se sentir!!
De carro :)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Caracter(es)

Incomoda-me imenso quando os verdadeiros tiranos se manifestam e salpicam a sordidez das suas existências. Felizes no seu mundo imaginário são capazes das suas maiores maldades que ultrapassam em larga medida as mais impiedosas leis da natureza. Prometem ilimitações memoráveis, o sonho de uma vida. Quando se vai a ver, apenas menções impiedosas e implacáveis. Não preciso dizer nada mais... o teu carácter, ou antes, a tua falta de carácter fala por mim. Temos pena!

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O carácter é o conjunto de todas as características que fazem parte da tua personalidade. São marcas, símbolos que te permitem mostrar ao mundo. Ser amado ou odiado. São os gestos, as palavras, os olhares, os toques, os silêncios, os cheiros, as ambições, as fraquezas, as tristezas, as certezas e incertezas, as atitudes, os valores, os sabores, as expressões e impressões, as contradições, os sentidos, os erros, os sinais, as letras, os traços. Saber como és é tão complexo como contar as estrelas que existem. Não as que existem no Universo, nem na Via Láctea, nem no Sistema Solar, apenas as que existem no meu campo de visão. São infinitas as possibilidades. Mas tentar conhecer-te um pouco melhor é um desafio tão provocador e extenuante como contar as estrelas que vejo da janela do meu quarto. O teu carácter molda-se a cada movimento do meu olhar, a cada pulsação do meu coração, a cada inspiração, a cada momento. Rompe com os teus medos e mostra-te, mostra-me quem és, como és, o que vales. Segue o teu instinto, provoca-me…

quarta-feira, 19 de março de 2008

Pecado

Dou por mim várias vezes a retomar a atitudes que me fogem do alcance. Recolho-me ás carícias, ás expressões, ao aconchego de tempos passados que jamais serão de um presente, mas que poderão ser sempre de um futuro desejado. São beijos insaciáveis que se perdem na vasta noite em que duas almas alimentam os seus desejos carnais. São paixões platónicas que jorram pecado em cada gesto que manifestam. São. Não. Foram. Olhando a luz de um candeeiro defronte, com a respiração agitada de revolta interrogo-me sobre a perseguição à dança dos corpos quando se entregam ao prazer, ao manifesto do amor. Não. Um manifesto tão grandioso não pode ser pecado. Não pode.

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Surpreendentemente, constatei, na mais alta consideração que tenho pelo meu ser, que pequei em todos os campos do pecado capital. Muitas foram as vezes em que: não resisti à tentação da gula; me deixei dominar pela preguiça; reagi com alguma ira e avareza; fui sobressaltada pela soberba; exibi vaidade e luxúria; cedi à inveja. Confesso, sou pecadora! Peco todos os dias quando reivindico o fim das barbáries do mundo e em nada contribuo para que terminem. Peco por não exigir o suficiente de mim. Peco sempre que estou centrada no meu umbigo. Peco porque, apesar da consciência do pecado, continuo a pecar todos os dias. Mas rapidamente, acalmo a minha alma que já se encontra em declínio. Também sou capaz de actos virtuosos. O pecado também pode ser saudável…. Que seria de nós sem um bom pecado?.. Sem um desejo proibido?... Sem uma fantasia secreta?...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Evasões Solitárias

Sentada neste quarto repouso, baixo os meus olhos e tento descansar das imagens que me passam a toda a hora e que a toda a hora tenho de processar. Só eu estou aqui. Só eu. Sim, sozinha! Doce ou fraca conforme me apetece. Esquecida por todos e esquecida por mim. O meu alter-ego é agora aquele ninguém que mais me incomoda neste momento, o meu outro lado... o vazio. O vazio que neste momento esmaga a minha superioridade. Aquela que tantas vezes me conduz para a magia, hoje arranca-me dos sonhos... a solidão. Usando uma expressão que li hoje e porque assim a sinto, ela é a minha frente e o meu verso! Hoje ela traz o sentido mau á minha vida e embate nos meus pensamentos bruscamente de forma a reforçar o meu aborrecimento e a atenuar a minha consciência para a sua inóspil presença. Ironia, como se eu precisasse de reforços de verdade...

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No corre-corre do nosso dia-a-dia são tantas as vezes em que, estando rodeados de inúmeras pessoas, nos sentimos sós. Ficamos desamparados, desprotegidos e sem norte. Sofremos pelo que sentimos, pelas palavras que não têm destinatário, pelas interferências da poluição sonora que nos envolve, pela vontade que temos de gritar para que todos nos possam ouvir, por querer chorar sobre um ombro que não está disponível. Mas estes, são momentos passageiros, temporais, que não se projectam nem no espaço e nem no tempo. São momentos de introspecção, importantes para um crescimento individual, para um aprofundamento de nós mesmos e dos outros. O outro lado da solidão é aquela em que o conforto, a companhia e a cumplicidade humanizante fazem parte de uma memória que se esconde para lá das cinzas de uma vida. São momentos intemporais de profunda degradação de conceitos e valores. Tragos amargos da escuridão imperceptível.

Estar só, viver na solidão, é um estado de alma, um estado físico, um estado psíquico, um estado emocional… é um estado VAZIO.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Limites De Uma Liberdade

A liberdade é uma ilusão. São imperdoáveis as histórias harmoniosas de omissões de verdade, falsas de acréscimos que esta vida de catálogos falantes nos oferece. Não é segredo nenhum o que estou a representar por grafismos mas é mais agradável fingir desconhecimento. È fácil recusar o utopismo que o conceito de liberdade despende. É deplorável a falsa ideia de que vivemos libertos... A nossa servil vida nada mais é que um conjunto de protocolos impostos e não digo isto com demasiado espanto. Empobrece-me ter este conhecimento e ainda me entristesse mais saber que não sou a única a ter esta percepção. A nossa vida são factos estéticos que pretendem agradar o outro e a nós. Não me encolho e dobro perante esta realidade bruta com que me deparei há já algum tempo, luto a cada fluir do dia, a cada fluir da noite pela doçura que esta falsidade me pode proporcionar e percorro-a ignorando o engano. Afinal também eu posso fingir, e entre altos e baixos, verdades e mentiras, existe um caminho que posso percorrer... o da liberdade aparente.
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A liberdade pode ser aparente, mas fomos nós que a tornámos nesta sensação de falsidade. Mesmo nos pequenos gestos que nos libertam de preconceitos e ilusões podemos encontrar um sentimento libertador. Ainda que nos sintamos muitas vezes condicionados, se o nosso pensamento é livre, então somos livres.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Dreaming

Queria escrever, fazer o texto ideal com as palavras ideais. Palavras com pormenores decorativos que nos levassem, pela sua leitura, a viajar no tempo e através da magia. Mas nesta tarde cinzenta é com certa vergonha que confesso que só me saiem disparates. Tal é o meu estado de espírito que só faço comentários que tantas vezes denominamos de ‘tristes’ – e a verdade é uma, é que de facto, mais vale estar calado do que dizer asneiras ou antes cair em graça do que ser engraçado, - como podem ver, daqui não sai nada. Num dia em que dos pés á cabeça sinto a maior das indiferenças por tudo e mais alguma coisa e que não me importo com a ponta de um corno, o trabalho de casa era falar de “sonhos”,(falar de sonhos, como se me apetecesse estar agora com essas obsessões de quem não tem nada que fazer – este foi só mais um comentário.... ) É-me realmente impossível num dia destes deixar-me deambular pelo ritmo das palavras, porque as minhas palavras estão arritmadas, desordenadas, parvas... Parece que me cortaram a comunicação telepáticamente. É com ardor nos dedos que escrevo esta pequena justificação inútil, porque certamente bastariam umas simples palavras – como quem pede desculpa!! – para te dizer que, daqui, nada. Quando penso, ai e tal é agora, vou falar de sonhos... dá-se-me assim uma coisa e... calo-me. Mas não desisto e tento abraçar cada palavra que circula na área dos meus pensamentos e num instante reparo na característica escorregadia que cada uma delas apresenta. Não está a ser fácil cumprir com a minha palavra... Começo a matutar.... a matutar.... e lamento do fundo do meu coração esta contrariedade. Mas hoje, daqui, nada...

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Senti uma reacção muito parecida e confesso que esta noite o meu sono foi muito agitado, mas agora ao final do dia acho que consegui fazer algum do trabalho de casa.

O sonho é a magia da vida. É a energia que nos faz mover em sentidos muitas vezes opostos. É o impulso que nos faz lutar por coisas tão difíceis de alcançar. O sonho concede-nos a ilusão de bem-estar, da certeza e da coragem.

Nos sonhos todas as nossas fantasias são concretizáveis. Não há obstáculos, medos nem receios. Desafiamos e somos desafiados. Lutamos e vencemos. Conquistamos e deixamo-nos conquistar. Temos mil e uma vidas e percorremos cada uma delas com o mesmo sorriso nos lábios, a mesma determinação e o mesmo objectivo: felicidade.

O sonho talvez seja a mais egoísta das sensações. Mesmo que o sonho seja “o bem dos outros”, é sempre o NOSSO sonho, porque somos nós que decidimos o que é bom para os que nos rodeiam e envolvem.

Sonhar é bom, faz bem, é saudável e recomenda-se, mesmo que pelo meio surjam alguns pesadelos.

E a verdade é que muitos dos nossos sonhos nunca se concretizarão, por isso, o melhor é viver os sonhos enquanto temos vontade de os sonhar.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cirque Réinventé

"Quidam: um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina da rua, uma pessoa a passar apressadamente. Podia ser qualquer um. Alguém a chegar, a partir, a viver na nossa sociedade anónima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o "quidam" que o Cirque du Soleil celebra."

Cirque du Soleil é considerado por muitos um dos maiores espectáculos do Mundo. Através de uma mistura de cores, sonoridades, ritmos, culturas e artes, conta aos seus espectadores uma história que retrata aspectos da sociedade, sem trabalhar com animais. O espectáculo "Quidam" vai estar em Portugal, de 24 de Abril a 11 de Maio no Passeio Marítimo de Algés. Por certo uma boa sugestão...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Consciência Pesada

Um casal estava a dormir profundamente como bebés inocentes. De repente, lá pelas três horas da manhã, escutam ruídos fora do quarto. A mulher, sobressaltada e totalmente espantada, diz para o homem:
- Aaaaaiiiiiii, deve ser o meu marido!!!...
O Homem levanta-se espantadíssimo e nu, pula como pode pela janela e cai em cima de uma planta com espinhos. Em poucos segundos volta e diz:
- Olha lá sua desgraçada... o teu marido sou eu!!!
- É?!?!? E saltaste da janela porquê?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Desafio

Deita de barriga para o ar. O que vês? Um cometa...
Espreita pela janela. O que cheiras? O frio...
Coloca a mão sobre o peito. O que sentes? Um vazio...
Sai por instantes do teu corpo. O que queres ver? O mundo...
Pinta uma tela. Usas que cor? Deixo em branco...
Escreve um livro. Quem é a personagem principal? Não existe...
Fecha os olhos. O que imaginas? Um corpo despido...
Brinca na rua. A quem dás a mão? A ti...
Abre os braços. Quem abraças? Quem me quiser abraçar...
Chove lá fora. O que te abriga? A chuva...
Olha o horizonte. Quem vês? O teu rosto...
Cruza os braços. O que sentes? Cobardia...
Toca a água. Usas que parte do corpo? As mãos...
Despe-te. Para quem? Para ele....
Fecha os olhos. O que vês? A minha existência...
Uma borboleta pousa no teu corpo. Em que parte? No braço...
Vê a neve. O que sentes? A paz...
Cheira a tua pele. O que sentes? A vida...
Grita. Qual a sensação? O alívio...
Não falas, nem mexes o teu corpo. Como te fazes notar? Pelo olhar...
Choras. As lágrimas de quem? As minhas, as tuas, as...
Corres. Quem te persegue? O tempo...
Última palavra. Qual? ADEUS....
VIDA...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Minha Cara d'Anjo

Sei bem o que significa aturar palavras insuportáveis que saem da tua boca como se tratasse do próprio ar que respiraste e oxigenou teu corpo.

Tantos episódios que poderia contar que parecem ouriços prontos a espetar a qualquer momento e que por tua vontade foram concretizados.

És um miserável. Usas as palavras como quem dá patadas, como quem maltrata a vida...

Ergues essa voz e o que ouço são ganidos de alguém que foi abandonado e sofre represálias por sentir tais sentimentos de abandono. És fraco. Choramingas a vida que te corre pelas mãos com tanta suavidade. És um malvado.

Lamentas, fazes troça dos que te rodeiam...

Há muito deixaste de respirar energia...

Já não tens fé, não acreditas mais que a vida pode ser aquilo que tu queres. Não aproveitas as oportunidades que te concedem porque tens fúria em pensar que foram outros que te concederam e isso fere o teu ego, o teu orgulho de conquistador.

Vais sofrer o resto do caminho que tens para percorrer porque não sabes andar. Corres sobre a poeira. Bem feito. Arfa. Geme… Quero lá eu saber!!

Tropeças na tua vaidade insolente. Já nem a tua boa figura te safa dessa arrogância transposta em cada gesto, movimento que fazes, articulas.

Já não te posso…

Mas amo-te por desespero da minha alma… que só baila quando irrompes com essa melodia do teu olhar, com esse sorriso lindo. Minha cara d’Anjo…

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Rio

Deixa o rio correr para o mar, sabe-se lá por que sítios nos leva, para que portos nos transporta...

Portos-seguros...

Portos-perigosos...

Portos-escaldantes...

Portos-suaves...

Portos de passagem...

O importante é fazer a viagem.
Senti-la...
Vive-la...

Sentir cada pedra do leito, apreciar cada paisagem, sentir cada aroma, absorver cada cor. Tocar em cada forma, agarrar as correntes, descer os rápidos, flutuar em cada praia. Reflectir cada raio de sol, suspirar por todas as gotas evaporadas e por todas que a chuva irá trazer...

Demonstrar a nossa força, a nossa forma em cada pedaço que atravessamos...

É um percurso longo, desgastante e muitas vezes mutilador, mas por outro lado, é ele que define a nossa personalidade, a nossa essência.
Traçamos a nossa própria superfície, a nossa base de sustentação e por cada passagem, por cada paragem enchemos o nosso coração. Transportamos memórias, decalcamos os sentimentos vezes sem conta, trilhamos o nosso percurso. Cruzamos-nos com novas formas de vida, espreitamos novas texturas, fixamos novas metas. Abrimos mundos secretos e esperamos encontrar terra firme quando ao longe se avista uma terrível tempestade que afinal não é mais que um novo impulso na corrente da vida... uma tatuagem de um momento vivido com sofrimento mas com muita dignidade e esperança. Um retrato de nós mesmos, das nossas fraquezas, das nossas fantasias, dos nossos sonhos. Uma imagem que se crava para além da epiderme e da derme, que chega bem fundo no peito. Uma imagem que não se apaga, que ninguém apaga. Imagem que não desaparece, apenas se transforma, se deforma, se contrai ou expande... A imagem da nossa existência reflectida nas águas cristalinas do rio.

É o nosso rosto, o nosso corpo, a nossa alma, e por fim percebo!! Este rio sou eu, és tu que te cruzas com ele, ou outro alguém com quem ainda me irei cruzar...

Eu corro para encontrar o mar, a calma a paz de espírito, a segurança, a felicidade. Para apanhar novas correntes. Para percorrer novas rotas. Viajar. Sorrir. Descobrir. Corro por mim e para mim. Corro para viver e vivi para correr.

Por isso, sim por tudo isto, deixa o rio correr para o mar, sabe-se lá por que sítios nos leva, para que portos nos transporta...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Interferências na comunicação

A distinção entre mulher e homem vai muito além de uma diferença de géneros e de um acentuado dimorfismo sexual. Separam-nos diferenças culturais, sociais e até mesmo linguísticas. Diferenças marcadas que mesmo assim não nos impedem de tentar compreender e alcançar o outro....
Uma luta interminável, mas necessária.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Indefinição

Amar é estar em constante confronto com tudo. Não é ter sossego. Não é ter paz. É arriscar, perder o juízo. Fugir sem destino. Estar em constante sobressalto. Confiar desconfiando. Ter segundo a segundo o coração nas mãos. Cometer loucuras. Improvisar. Rir. Chorar. Gritar. Berrar. Gargalhar. Fechar os olhos e acreditar. Começar. Acabar. Recomeçar. Amar é amor. É sentir. É fazer sentir. Tocar. Beijar. Odiar em segundos. Amar é ter amor para dar e tirar. É escolher. É gostar. É desejar sem ter. É ter desejado. Desejo. Apreciar e escolher. Paixão. Sentir afecto. Amar de alma. Amar de coração. Sexo. Ser imprudente. Monopolizar alguém. Ser monopolizado. Voar. Cair. Levantar. Dominar e ser dominado. Exceder. Possuir ardentemente. Afecto. Entusiasmar. Vício descontrolado. Alucinar. Sofrer. Magoar. Esperar tudo e nada. Dizer adeus. Dizer olá. Pedir desculpa. Pedir e distribuir atenção. É bem-estar. Mimar. Ser autêntico. Amar é crer no amor. Perdoar. Entregar a alma e o corpo. Criticar e ser criticado. Experimentar. Sentir medo, pavor, terror. Esquecer. Projectar o futuro. Recear o presente. Esquecer o passado. Sentir saudades. Amar é passar noites em branco. Amar é passar noites acompanhado. Partilhar. Ficar louco. Construir. Re-construir. Destruir. Estruturar. Vivenciar. Deixar-se levar. Acompanhar. Despertar. Felicidade. Sorrir. Aquecer. Suavidade. Sensualidade. Moldar. Amar é fogo. Afeição. Satisfação. Libido. Apetite. Atracção. Compaixão. Gostar muito. Amar platonicamente. Amar pragmaticamente. Romance. Altruísmo. Generosidade. Completar. Ser prolongamento de outro. Satisfazer. Não esperar nada em troca. Amar é necessidade. Obsessão. Intensidade. Transe. Transcender. Amar é tolerar. É zelar. Sentir empatia. Cumplicidade. Ser íntimo. Mistério. Amar é alimentar a alma. É vida.

Amar é... (agora é a tua vez)

domingo, 6 de janeiro de 2008

O papel da tua vida!

Nos dias que correm a vida é muitas vezes encarada como uma peça de teatro, mas uma daquelas peças bastante artificiais...

A materialidade é encarada como objectivo absoluto para muitos, parece que vivemos numa história de falsidades, fingimentos, traições... parece que vivemos numa história sem valores...

As coisas até decorrem com determinada ordem quando as vontades do homem são satisfeitas, o problema reside essencialmente quando existe conflito de interesses. Transformamo-nos em autênticos bichos a lutar pela sobrevivência!! até onde vai a nossa irracionalidade.. Até que ponto é uma luta pela sobrevivência? Que forma doentia é esta de estar no mundo em que os bens materiais são encarados como a forma mais fácil de nos mostrarmos aos outros, mas... a menos inteligente! Que seres somos nós que perante sentimentos tão nobres nos moldamos e caímos em falsos moralismos?

Somos seres repletos de fraquezas, seres solitários. Seres que nem sempre estão dispostos a andar em uníssono com o seu semelhante, porque só podemos conquistar o nosso semelhante quando baixamos a nossa guarda e nos apresentamos despidos e sem preconceitos, na esperança que o outro confie em nós e nos mostre a sua alma, os seus medos.. quando nos tornamos vulneráveis.

Entramos então noutra história, em que os actores são os mesmos mas as motivações vão para além do conhecimento superficial, o politicamente correcto. E aqui está a verdadeira e extraordinária essência do homem.

Aquele que sem interesse é capaz de actos heróicos, aquele que se sente complacentemente orgulhoso do sucesso dos que o rodeiam, o que é capaz de estender a mão e ver no outro a sua continuação, o seu complemento, o seu prolongamento...

Nesta fase do texto tomamos consciência da profundidade da natureza humana que se traduz em relações de tanto contraste... e de quão frágeis somos por vivermos numa sociedade mascarada. Numa sociedade em que o grande desafio está em conseguir descobrir as pessoas que estão por debaixo dessa máscara.

Somos nós que fazemos a sociedade em que vivemos e por isso, cabe-nos a nós tentar alterá-la nem que seja através de pequenos gestos...

Disposto a um pequeno gesto?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Sidaction

Gostas da Vida? E de Amor? Sentes-te com sorte hoje?

A nossa vida não necessita de ser uma corrida contra o tempo... Podemos e devemos aproveitar todos os seus prazeres, sem que com isso façamos parte do grupo dos "10 secondes".

Vive, Ama, mas não te deixes à sorte...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Alento Vital

Mais uma página que se vira e nem por isso vai ser deixada em branco... o livro ainda agora começou a ser escrito e as aventuras já se esperam...
Neste ano que se inicia damos um novo sentido ás nossas vidas... ou tentamos! Traçamos novos objectivos e muitas vezes aperfeiçoamos os caminhos já percorridos. Decalcamos um e outro desejo do passado, por forma a tornar o nosso futuro um pouco mais risonho. Uma nova gota de esperança num mar cheio de emoções e de vida. A minha, a tua...
A vida de quem num passar de segundos crê que pode ser melhor, que pode ter um sonho na mão. A vida de quem num passar de segundos acredita que viver vale sempre a pena...
É o sonho da conquista, do triunfo e, porque não, o sonho da glória!!
Não é por acaso que escolhemos os melhores, os mais queridos, os mais importantes para estarem a nosso lado nesta passagem de renovações. Porque é isso mesmo... uma renovação. Um novo estado de espírito ainda que temporário... Breves momentos em que acreditamos que tudo é possível... em que acreditamos que com aqueles que nos rodeiam tudo se vai tornar mais fácil. E que com eles vamos finalmente sorrir.
Mas de facto estes momentos não são assim tão breves... recordemos os momentos de maior aflição, em que achamos que os nossos objectivos não fazem sentido... como é que tudo se tornou mais fácil? Com a presença de pessoas excepcionalmente especiais na nossa vida que nos acalentam a alma e nos limpam as lágrimas, que nos falam de forma sincera, que nos mostram novas alternativas, que nos escutam, que nos cobram o melhor, que sentem connosco, que são parte de nós!
Para estes, para os poucos que farão parte deste grupo restrito e para ti, um fantástico 2008!!
E aqui fica o nosso primeiro sentido...