terça-feira, 9 de setembro de 2008

under my umbrella of time

Pressinto figuras invisíveis e chego a temer o desenlace destas. Pressinto figuras que moem e moram nos meus pensamentos. Moem… Remoem… Esmagam… Pressinto casulos de egoísmo que se fecham em copas e me aborrecem os dias. Se por um lado tenho o espanto pelas horas felizes por outro tenho as certezas absurdas de horas que repelem vida e me apegam ao desespero. De que me interessa um tempo vazio? Um tempo sem figuras? De que me serve um tempo gasto em desespero? De que serve? Estou cansada das velhas censuras de sempre… das censuras das figuras que moem, remoem, esmagam… Quero sentir o hábito de coabitar na vida com sonhos em tons dos meus desejos. Quero olhar nos olhos da vida e sentir o domínio daqueles que se atrevem a atingir a profundidade da doida brisa que lhes corta em sobressalto as aspirações.

Sem comentários: