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No corre-corre do nosso dia-a-dia são tantas as vezes em que, estando rodeados de inúmeras pessoas, nos sentimos sós. Ficamos desamparados, desprotegidos e sem norte. Sofremos pelo que sentimos, pelas palavras que não têm destinatário, pelas interferências da poluição sonora que nos envolve, pela vontade que temos de gritar para que todos nos possam ouvir, por querer chorar sobre um ombro que não está disponível.
Mas estes, são momentos passageiros, temporais, que não se projectam nem no espaço e nem no tempo. São momentos de introspecção, importantes para um crescimento individual, para um aprofundamento de nós mesmos e dos outros.
O outro lado da solidão é aquela em que o conforto, a companhia e a cumplicidade humanizante fazem parte de uma memória que se esconde para lá das cinzas de uma vida. São momentos intemporais de profunda degradação de conceitos e valores. Tragos amargos da escuridão imperceptível.
Estar só, viver na solidão, é um estado de alma, um estado físico, um estado psíquico, um estado emocional… é um estado VAZIO.
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